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MARICRUZ DIAZ
( Perú )
Nasceu em Lima em 1960, de ascendência arquipenha.
Estudante en Universidad Católica Santo Toribio de Mogrovejo.
É directora do Grupo Peruano Puka Yuraq, cujos integrantes se destacam internacionalmente nos foros virtuais literários, como Foro de Poesia Shoshan, Rimando e Aires de Libertad.
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
ESTACIÓN COM-PARTIDA. (REVISTA DE POESÍA PERUANA) AÑO XXI - No. 104. Director: José Betrán Peña. Lima? Amantes del País Ediciones, 2011. Ex. bibl. Antonio Miranda
DE BESO EN BESO
El silencio
las sombras y las penas,
se hacen huellas en este
inútil tiempo
de mi soledad sin tu cuerpo.
Más las charlas son luces
y alegría que danza
en el instante eterno,
donde mi vida se cautiva
con tu presencia.
Es el poder de la desnudez
de un beso, que deja
inmóvil al miedo,
así disfrutar lo más puro
de nuestra esencia.
Entre beso y beso
disfrutamos lo divino,
aflojamos y dejamos ir lo que estorba.
¡El amor se agiganta!
de beso en beso.
DESTINO
Peregrinar sin equipaje
nos permite estar dispuestos a lo sorprendente del viaje,
tal vez sí, un paraguas
que nos sirva de escudo
cuando la pena
del mundo arrecie
y sus lágrima caven surcos
en la tierra, donde dejar una semilla, quien sabe…
si al volver, sea raíz
del árbol que nos dé sombra.
Caminar sin rumbo fijo
deja que encontremos
caminos insospechados
donde las estaciones son espejismos, nidos de colinas, de
pampas vigorosas o de esos desiertos candentes, donde los
duendes de olla de oro, con sus artilugios, atrapan el alma.
Sea oportuno entonces, tener colgado al cuello un atrapa sueño,
que recuerde el sendero del peregrino y su destino.
MUJER DE GREDA
De que clase de arcilla me hiciste?
Que mi piel no endurece ante el odio,
Oyeme, no dejes que viva en opróbio.
Por qué no fraguaste mi corazón?
Por que dejas que él sea mi adoración?
Greda soy ante la burla del tallador, al que amo con ardor.
Si amor me diste por alma
dame por favor calma,
lléname de más amor,
no demores, que me hiere el dolor.
Inscrita en su faz vive la muerte,
si así sea mi suerte.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA
DE BEIJO EM BEIJO
O silêncio
as sombras e as penas,
deixam pegada neste
inútil tempo
de minha solidão sem teu corpo.
Mas as conversas são luzes
e alegria que dança
no instante eterno,
onde minha vida cativa
com tua presença.
É o poder da nudez
de um beijo, que entrega
imóvel ao medo,
assim desfrutar o mais puro
de nossa essência.
Entre beijo e beijo
desfrutamos o divino,
relaxamos e deixamos ir o que estorva.
O amor se agiganta!
de beijo em beijo.
DESTINO
Peregrinar sem bagagem
nos permite estar dispostos ao inusitado da viagem,
talvez sim, um guarda-chuva
que nos sirva de escudo
quando a pena
do mundo imite
e suas lágrimas cavem sulcos
na terra, onde deixar uma semente, quem sabe…
se ao volver, seka raiz
da árvore que nos dê sombra.
Caminhar sem rumo fixo
deixa que encontremos
caminhos insuspeitáveis
onde as estações são espelhismos, ninhos de colinas, de
pampas vigorosos ou desses desertos escaldantes, onde os
duendes de potes de ouro, com suas engenhocas, apanham a alma.
Seja oportuno então, ter pendurado ao pescoço agarra o sonho,
que lembre a trilha do peregrino e seu destino.
MULHER DE BARRO
De que classe de argila me fizeste?
Que minha pele não endurece frente ao ódio,
Ouça-me, não deixes que viva em opróbio.
Por que não forjaste meu coração?
Por que deixas que ele seja mi devoção?
Sou barro diante da burla do entalhador, ao que amo com
ardor.
Se amor me deste por alma
dá-me por favor calma,
enche-me de mais amor,
não demores, que me fere a dor.
Inscrita em sua face vive a morte,
se assim for a minha sorte.
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Página publicada em janeiro de 2023
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